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PROJETO

AquaValor - Laboratório Colaborativo

O AquaValor – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Água (AquaValor), é um Laboratório Colaborativo (CoLAB – FCT) localizado na região do Alto Tâmega, cujo principal foco é a área temática da Água, e que visa dinamizar as águas minerais naturais como um ativo âncora para o desenvolvimento regional, além de promover, por meio de soluções digitais e tecnológicas, o uso sustentável da Água e dos vários produtos e recursos endógenos existentes.

As principais áreas de intervenção do AquaValor são a Saúde, os Alimentos e Bebidas, os Cosméticos & Cosmecêuticos, e os Sistemas de Informação & Tecnologias Digitais. Para cada uma destas áreas, a estratégia operacional do AquaValor convenciona o desenvolvimento de atividades de Investigação, Desenvolvimento & Inovação (I&D&I) assentes num modelo de colaboração e de cocriação baseadas na transferência de tecnologia e conhecimento, na transição digital, e na promoção de uma economia circular hipocarbónica, criando-se desta forma as condições para que seja possível dinamizar a criação de novos produtos, processos e serviços, que esteja.

Paralelamente, o AquaValor é também um laboratório de caracterização de águas acreditado pelo IPAC, e que está focado na prestação de serviços especializados no controlo analítico da qualidade das águas.

Município de Montalegre

Montalegre é um concelho do distrito de Vila Real, um dos do Barroso, a par de Boticas, e com parte do seu território, cerca de 26%, integrado no Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Dolmens e castros revelam que o território foi ocupado desde os tempos pré-históricos.

Os primeiros documentos sobre a existência da vila de Montalegre datam do reinado de D. Afonso III que, reconhecendo a importância estratégica do território a nível militar, concede o primeiro foral a Montalegre, em 1273. O foral foi confirmado e renovado por D. Dinis, em 1289, e por D. Afonso IV, em 1491.

Foram diversos os castelos erguidos nas terras de Montalegre, prova da sua importância militar, dos quais, atualmente, existem apenas alguns vestígios.

Um dos eventos mais importantes do concelho de Montalegre é a Feira do Fumeiro e do Presunto do Barroso, que recebe anualmente milhares de visitantes. São muitas as iguarias que podem ser apreciadas no certame, como presunto, pernis, queixadas, chouriças de carne, salpicões, alheiras, chouriços de abóbora, pão de centeio, mel, chás, licores, e muitos outros produtos.

Conhecido internacionalmente é o Congresso de Medicina Popular, impulsionado pelo Padre Fontes há 34 anos. O encontro, que tem lugar em Vilar de Perdizes, em Montalegre, ganhou visibilidade devido à «junção do sagrado e do profano protagonizado por um padre. Foi como que a arte de sacralizar o profano e profanar o sagrado». Trata-se de um ponto de encontro entre culturas, credos, medicinas, religiões, saberes, uma feira original que todos os anos atrai milhares de visitantes à região.

Também a celebração das sextas-feiras 13 tem lugar de destaque em Montalegre. Todas as sextas-feiras 13 do ano são comemoradas de forma singular, criando-se cenários únicos de criatividade. O projeto envolve centenas de participantes, nacionais e internacionais, profissionais e amadores, atraindo milhares de turistas.

Município de Boticas

Situado na zona noroeste de Portugal, o concelho de Boticas, correspondendo a uma parte da antiga terra do Barroso, pertence ao distrito de Vila Real. Foi criado em 1836, no âmbito da reforma administrativa e da divisão territorial nacional desencadeada pela Segunda Revolução Liberal de 1832. Apesar da fundação do concelho datar do século XIX, muitos são os vestígios que constituem a biografia histórica de Boticas.

Castros pré-históricos e variadíssimos monumentos romanos, como a estrada de Ardãos, são testemunha da presença de antigos povos na região. Uma das mais conhecidas tradições de Boticas tem que ver com o seu vinho, hoje conhecido como “vinho dos mortos”. Conta-se que as populações locais, aquando das invasões francesas, enterraram o seu vinho para evitar o saque, uma prática que continuou até aos dias de hoje.

A região é também conhecida pela sua rica gastronomia tradicional, à base, sobretudo, de pratos típicos confecionados com carne barrosã, que tem a proteção da denominação de origem, já famosa a nível nacional e internacional. A carne de porco merece destaque, sendo um dos alimentos mais relevantes na região.

Pela sua importância, a câmara municipal organiza todos os anos a Feira Gastronómica do Porco, em meados do mês de janeiro, um dos eventos de excelência de toda a região e uma das melhores feiras gastronómicas do país. O certame tem como principais objetivos a promoção da gastronomia do concelho e dos seus pratos tradicionais, impulsionando o desenvolvimento da economia local, contribuindo para uma eficaz valorização divulgação dos produtos da região barrosã.

EQUIPA